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RPG #2: Teatro de vampiros: A queda do Clã Vlasdalv - A Crucificação Vantrio-Dragio.







(Narrador) Naquela lúgubre noite gelada, Ernesto, Zamiantin, Thomás, Elizeu e Ivan Vlasdalv tinham acabado de ser colocados de cabeça pra baixo cada um em sua cruz. Brammed II havia destinado que dois guardas ficassem o tempo todo de vigília dos prisioneiros durante a a noite e logo Thomás teve a certeza que aquela não havia sido uma boa ideia do Imperador Árabe. Zamiantin compreendia o porquê do Imperador Árabe não os ter levado pra dentro da cidade e os fazerem ser julgado em praça pública. Aquilo que poderia acontecer assustaria e muito sua população e seu exército ainda não haviam sido alimentados por suas desconfianças místicas sobre o que de fato era o Império Dragio-Vastio. Era melhor que a crucificação daqueles seres fossem distantes da cidade e que seus soldados não soubessem dos seus temores, pois senão nenhum dos seus homens topariam a vigília noturna daquela noite. Era preciso ser discreto para garantir a proteção de Paladinopla caso os boatos fossem verdadeiros. Eram precisos que fossem tratados como homens comuns enquanto a verdade completa não se revelasse com a chegada dos primeiros raios solares pela manhã.

...

(Narrador) Ivan já dormia em sua cruz, quando Ernesto chamou um dos guardas:


(Ernesto) - Você poderia nos soltar... Creio que seria melhor para todos nós...


(Narrador) O guarda lutio riu da ousadia do prisioneiro.


(Guarda) - Ah é, homem crucificado? Seria melhor? O que irá nos fazer? Nos matar mesmo com tais chagas de cruficação espalhadas pelo corpo?


(Ernesto) - Não é da minha índole exterminar alguém assim, meu bom homem. Mas pelo que vejo da cara de Thomás ao lado ele está ficando bastante irritado. Não teria tanta certeza que ele apreciaria a beleza dessa noite tão calmamente a ponto de saborear o fim de vocês de maneira lenta.


...


(Narrador) Thomás já havia desvencilhado de um dos pregos que o crucificava nos pulsos enquanto assistia a conversa enfandonha, em sua visão, de Ernesto com aquele guarda idiota. Sua força fazia aquela tarefa parecer fácil. Ele havia esperado, o máximo que sua paciência aguentara, para não ter feito isso antes quando centenas de soldados de Brammed estavam presentes. Seu amigo e fiel soldado Elizeu, havia lhe recomendado essa prudência, horas antes, quando já prenunciará que o General de Castilhovania já estava pronto para estourar como de costume. Ao perceber sua movimentação de fuga, Zamiantin o advertiu sorrateiramente:


(Zamiantin) - Não seja estúpido. Se matar este que está perto de nós, o outro com o fogo na mão sinalizará os demais. O que conversa com Ernesto é um idiota. Precisamos atingir o outro primeiro. Precisamos evitar que ele catapulte a chama flamejante aos céus avisando da nosso fuga.

...


(Narrador) Tomás desvencilhou -se do outro braço enquanto Zamiantin falava. Desta vez fez mais barulho, despertando a atenção do guarda que conversava com Ernesto. De prontidão ele virou a cabeça em direção a Thomás desconfiando de alguma movimentação estranha.


(Guarda) - Por acaso está tentando se desvencilhar?


(Narrador) O soldado pronunciou aquelas palavras aproximando-se de Tomás. Ernesto tentou intervir deviando a atenção dos soldado lutio:


(Ernesto) - Não não. Este barulho é do preguiçoso de Ivan que está roncando. Veja!


(Narrador) Ernesto apontou para a cruz a sua direita aonde Ivan dormia pesadamente, fazendo o guarda, próximo a Thomás, virar a cabeça para observar. A esta oportunidade, a ira do General de Castilhovania tomou -lhe a iniciativa. Com sua mãos livres, ainda dependurado pelos pés, alí de cabeça pra baixo, Thomás girou a cabeça do soldado lhe fazendo desfalecer.


(Thomás) - Idiota.


(Narrador) O general bradou seu ódio no ouvido do inimigo enquanto este caia. Zamiantin olhou pra baixo com cara de desaprovação.


(Zamiantin) - Precipitado... - Olhe o que você fez


(Narrador) Zamiantin falava pra Tomás balançando a cabeça negativamente enquanto também se despregava da cruz . Apontava em direção ao soldado que ainda estava vivo que assistia aquela cena horrorizado, não entendo como aqueles homens estavam se soltando tão facilmente dos pregos da crucificação. Mesmo amedrodando deixou sua tocha de fogo escorregar em direção a catapulta ao se lado que projetou bom flamenjante a ilumina toda aquela escuridão noturna.

....


(Narrador) Foi o tempo de fazer isso até Thomás se soltar completamente e cravar a própria espada que acabara de ser desembainhada pelo soldado lutio contra seu próprio corpo. Os quatros homens se soltaram das cruzes.


(Thomás) - Acorde Ivan, Ernesto. ´E solte-o dos pregos. Temos que ir embora rápido.


(Narrador) Enquanto dava passos a frente procurando uma rota de fuga com Elizeu uma saraivada de flechas iluminou o céu.


....

(Narrador) Thomás e Elizeu rapidamente se esconderam. Ernesto, Zamiantin e Ivan, ainda sonolento, vieram logo atrás com algumas flechas de prata cravadas em seu corpo. Aquela noite não seria nada fácil para os cinco crucificados.



(Cena 2 de 20 cenas).














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